Cristina Brasil entrevista João Bird (Parte 1) from Cristina Brasil on Vimeo.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
LumiLapa
A LumiLapa é o mais novo lançamento da Bird Design. Essa luminária fará parte de uma série que retratará paisagens da nossa cidade maravilhosa. O primeiro bairro a estampá-las foi o Lapa, lugar muito conhecido por ser preferido de boêmios e também pela magestade de seus Arcos. Feita de papel reciclado de folhas de bananeira tem um toque artesanal.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Bate-papo com Cristina Brasil
Na última quarta-feira, dia 11 de agosto, a decoradora gaúcha Cristina Brasil veio à Bird Design entrevistar João Bird. O bate-papo informal teve como tema um pouco do trabalho e da vida do designer e será transmitido em breve no seu site o http://www.cristinabrasil.com.br/. Ele é a coisa mais linda, parece ser todo desenhado a mão. Além das dicas e entrevistas o destaque fica nos detalhes. Clicando no link dos lápis de cor, por exemplo, podemos colorir uma sala e exercitar nosso lado criativo.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Etc.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Cadeira Terrassa
quarta-feira, 30 de junho de 2010
SÃO JOÃO DOS ARCOS
Nos dias 3 e 4 de julho acontecerá o evento São João dos Arcos, a festa junina da Fundição Progresso! Desde o início de junho, 100 alunos da rede estadual de ensino participaram de oficinas de cenografia, figurino, culinária e danças de quadrilha. Estandartes, fantasias, adereços e cenários do carnaval da Lapa estão sendo reciclados para enfeitarem a festa. O destaque serão os mastros de São João, São Pedro e Santo Antônio, que terão iluminação especial, e o "céu estrelado", instalação assinada pelo designer João Bird.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Dasartes
A 5a edição da revista Dasartes traz na seção Objeto de Desenho uma reportagem sobre João Bird. Sua temporada na Amazônia e sua volta ao Rio de Janeiro, em seu estúdio na Fundição Progresso. Ela também destaca algumas de suas criações como a poltrona e a cadeira Tom Jobim, as cadeiras Lan, a luminária Kuna e as Sirixeiras.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Mais do PAREDE 2010
Na última quarta-feira, dia 16 de junho aconteceu a abertura do festival Parede. Trabalhos de Jorge Guinle, Leonilson, Alex Flemming, Marcos Chaves, Flavio Colker, Adriana Tabalipa, Leila Pugnaloni, Rodrigo Villas-Boas, Geleia da Rocinha, Guga Ferraz, Ducha, Ananda Naru, Cha, Izolag, Andre Malinski, Arjam Martins, Rafo Castro, Smael, Birita, BR1, BTOY, Omino, Villas (Itália), Franck Duval (França) e claro João Bird, entre outros, foram expostos em uma megacoletiva. Há também uma exposição individual-retrospectiva de Ozi, o grafiteiro de São Paulo que é um dos pioneiros em poster art no Brasil. Além dos artistas que expunham seus trabalhos no Centro Cultural Justiça Federal, o lançamento contou com a presença dos dj's Raqs + Bootie Rio, Fabiano Moreira, Lucio K e Billy, the Kid. Confira as fotos do evento!
foto de Marcos Ramos - fotografia - O Globo
quarta-feira, 16 de junho de 2010
PAREDE 2010
O Parede - Festival Internacional de Poster Arte do Rio de Janeiro - é o primeiro e único evento dedicado exclusivamente ao poster arte no país, que traz para a cidade obras de artistas do mundo inteiro, dentro de uma mostra no centro do Rio de Janeiro. O evento ocupará todo o segundo andar do Centro Cultural Justiça Federal e outros espaços expositivos na cidade.
Já foi mostrado aqui no Bird Blog alguns cartazes do João Bird. Ele também fará parte dessa mostra com dois cartazes, sendo um deles inédio!
O evento ficará de 17 de junho a 08 de agosto! Não deixe de prestigiar!
Já foi mostrado aqui no Bird Blog alguns cartazes do João Bird. Ele também fará parte dessa mostra com dois cartazes, sendo um deles inédio!
O evento ficará de 17 de junho a 08 de agosto! Não deixe de prestigiar!
"Reaproveitar madeira está na moda"
terça-feira, 1 de junho de 2010
Minilix
A mais nova criação da Bird Design são as Minilix: lixeirinhas de mesa para coleta seletiva feitas com o recipiente do gás MAPP, utilizado para solda. Elas e as Sirixeiras fazem parte da Linha Re.Nova, feita a partir de materiais que são dispensados por indústrias e que demoram 450 para se degradar.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
III Encontro Internacional de BB´s
Toda discussão sobre as condições atuais do planeta, todo esse desequilíbrio ambiental visto sob a ótica dos bebês, os que vão ser realmente afetados por toda e qualquer mudança planetária e os últimos em quem pensamos. Como atualmente a consciência ambiental necessita de cada vez mais adeptos, apressamos esse movimento e fomos direto aos bebês. A primeira discussão passa a ser no berçário, e essa talvez seja nossa única chance.
terça-feira, 18 de maio de 2010
O presente do Tom
João Bird participou da seleção para a escolha do designer que seria responsável pelas cadeiras do Espaço Tom Jobim. Seu projeto foi o escolhido e as cadeiras batizadas com o nome do grande maestro.
Porém sua admiração pelo Tom não surgiu a partir daí. Muito antes disso, por sua postura, música, por ser um ambientalista único e ainda apaixonado pelos pássaros, assim como João. Suas paixões se encontraram na casa de Tom no Jardim Botânico, responsabilidade da amiga comum: Gilda Mattoso, última mulher de Vinícius de Moraes. Alguns encontros depois, Tom o presentiou com seu disco Terra Brasilis com linda dedicatória, e na ocasião do presente disse para João: "Estou te dando o meu disco que agora é seu." Depois de muita emoção e gratidão pelo gesto do ídolo, ficou pensando naquelas palavras e refletiu: "mas por que será que ele daria um disco de outra pessoa?" Nunca compreendeu, Tom não era de jogar palavras ao vento. Somente muitos anos depois à partida de Tom, em Santa Izabel do Rio Negro, Amazonas, João pegando esse duplo vinil, percebeu que no encarte interno haviam as correções de letras feitas à mão por Tom, o que ele nunca tinha visto. Aquele era o primeiro disco que a gravadora americana o enviou como prova. Foi muito choro. Foi esse o presente de Tom Jobim.
Ouça a música Two Kites de Tom Jobim, faixa do LP Terra Brasilis.
Concurso de Marchinhas Carnavalescas 2010
O Concurso Nacional de Marchinhas Carnavalescas da Fundição Progresso apresentou este ano a sua 5ª edição. O grande homenageado foi João Roberto Kelly, criador de marchinhas como "Mulata Bossa Nova" e "Cabeleira do Zezé". João Bird, responsável pela criação do cenário, conta como foi a construção do mesmo nesse vídeo:
O Concurso de Marchinhas reúne cerca de 40 mil pessoas em seus vários eventos, como desfiles de carnaval de rua e bailes de salão. Ele atinge milhões de brasileiros através do rádio e da televisão, destacando a transmissão da grande final ao vivo pelo programa Fantástico, da TV Globo. Confira a marchinha Bom Dia de Renato Torres de Lima, vencedora de 2010 no YouTube.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Alternativa Saúde
O Programa Alternativa Saúde do dia 20 de abril contou com a participação do designer João Bird, Cynthia Howlett conheceu seu studio e o ajudou a produzir Sirixeiras. Confira o vídeo no YouTube.
BlogBlogs.Com.Br
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Luminária Kuna
O caderno Razão Social do jornal carioca O Globo é bimensal e contém notícias, reportagens e entrevistas sobre sustentabilidade, responsabilidade social e filantropia. No dia 2 de março ele deu dicas de "Compras com Razão", que valem a pena por exatamente terem algum tipo de valor social. Uma das dicas foi a luminária Kuna do designer João Bird, que ele próprio tem duas em seu estúdio na Fundição Progresso. O cesto utilizado na fabricação das luminárias é feito pela cooperativa das índias Tikunas do Alto Solimões - AM. Para conferir mais fotos da luminária acesse www.birddesign.com.br
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Espaço Tom Jobim
Cadeira Tom Jobim
O Espaço Tom Jobim, inaugurado no dia 30 de setembro de 2008, é um maravilhoso lugar para shows e apresentações teatrais no meio do Jardim Botânico, esse paraíso de 54 hectares com grande diversidade da flora brasileira e estrangeira. O espaço possui uma sala de projeção moderna com ótimo tratamento acústico e design arquitetônico contemporâneo com utilização de madeira de reflorestamento. As cadeiras do teatro, também de madeira, possuem a assinatura do designer João Bird que foi convidado por seu estilo e por sua preferência em utilizar a madeira certifica como matéria prima.
Quem ainda não teve a oportunidade de conhecer esse belíssimo espaço pôde conferir no programa Estrelas, da Rede Globo, do dia 27 de fevereiro de 2010 a entrevista de Angélica com Ney Matogrosso lá. Aqui você confere o visual do espaço:
quarta-feira, 28 de abril de 2010
O som do serrote
João Bird foi à Pirenópolis, Goiás participar do encontro Natura Madeira. Ele sabia de um reverendo que fazia som com um serrote e ficou muito interessado em conhecê-lo, pois queria ver como seu instrumento de trabalho poderia se tornar um instrumento musical na mão de outra pessoa. Pegou então seu carro e dirigiu 4 horas até Rio Verde para encontrá-lo. Ficou muito encantado com o brilho e a simplicidade do Reverendo Belmiro da Silva Aguiar e a complexidade de seu som. Ele lhe disse uma coisa que marcou o designer: “O serrote dá som porque ele me obedece e se curva. Assim é com aqueles que obedecem e se curvam diante de Deus, são os que produzem belos sons.” O vídeo da arte do Reverendo Belmiro você confere aqui no Bird Blog.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Exposição Acervo Galeria de Arte
terça-feira, 20 de abril de 2010
Blog do Alternativa Saúde
Saiu ontem no blog do programa Alternativa Saúde (http://colunas.gnt.globo.com/alternativasaude/) um post sobre a visita deles no estúdio do João Bird. Vale a pena dar uma conferida:
Joga fora no lixo?!
A sugestão de entrevistar o João veio do nosso diretor, o Tiago, e eu tive a missão (e o prazer) de ir até o ateliê dele pra ver de perto o trabalho. O João Bird é um designer superconceituado e me recebeu de braços abertos na Fundição Progresso, aqui no Rio, onde ele dá “expediente”.
Assim que eu cheguei lá, vi de cara que o negócio ia render. O João é inteligentíssimo, talentoso e ADORA falar sobre o que faz. Ele trabalha basicamente com materiais sustentáveis e transforma o inusitado em peças charmosíssimas, úteis e que dão um toque bem legal pra casa.
No dia da gravação, a Cynthia adorou tudo e até ajudou o João a fabricar um de seus xodós atuais: as “sirixeiras”, que são lixeirinhas feitas de um objeto bem inusitado… Deu pra desvendar pela foto?
Descubra isso e muuuito mais no Alternativa dessa terça.
Beijos, Diogo Gardoni (Produtor e Pesquisador do Alternativa Saúde)
Beijos, Diogo Gardoni (Produtor e Pesquisador do Alternativa Saúde)
fotos: Aloyana Lemos
segunda-feira, 19 de abril de 2010
SIRIXEIRAS
Na edição deste mês da revista Casa & Decoração, na seção Ecodécor saiu uma nota sobre as Sirixeiras. Criadas pelo designer João Bird, são feitas com botijões do gás CFC usados em ar condicionado.
Amanhã no programa Alternativa Saúde do Gnt, às 22 horas, Bird e Cynthia Howlett mostrarão como elas são confeccionadas. Não percam!
Ameaça ao futuro da Amazônia
Em 1994 ocorreu na PUC-Rio um debate sobre o corte predatório do mogno na Amazônia, realizado pelo Greenpeace. Ainda hoje, em 2010, esse assunto é um importante tema de discussão já que continua sendo um problema.
Todos os grupos e indivíduos que se importam realmente com o futuro da floresta amazônica e das populações que dela dependem estão seriamente preocupados com o crescimento caótico e predatório da atividade madeireira na região.
Em 94, já tinham sido destruídos cerca de 415 mil quilômetros quadrados da floresta, uma área equivalente a um e meio Estado de São Paulo. Se fosse utilizado de forma correta, com a adoção de técnicas agroflorestais e de agricultura ecológica e associada a uma política séria de reforma agrária, esta área poderia se tornar um importantíssimo centro de produção de alimentos.
Um pequeno grupo de empresas produz, como um todo, um número igualmente pequeno de empregos. Os benefícios que elas trazem, portanto, são bastante restritos, se considerarmos o grande volume de seus lucros e dos danos sócio-ecológicos por elas provocados.
Um dos aspectos mais absurdos e ilegais da ação das madeireiras de mogno é a invasão de áreas indígenas, reservas ecológicas e reservas extrativistas. Cerca de 90 grupos vivem na área de ocorrência do mogno e algumas tribos, como as dos Nambikwara e dos Uru-eu-wau-eau, em Rondônia, têm sido invadidas e roubadas.
Quer dizer, estamos destruindo aquilo que nem chegamos a conhecer.
Todos os grupos e indivíduos que se importam realmente com o futuro da floresta amazônica e das populações que dela dependem estão seriamente preocupados com o crescimento caótico e predatório da atividade madeireira na região.
Em 94, já tinham sido destruídos cerca de 415 mil quilômetros quadrados da floresta, uma área equivalente a um e meio Estado de São Paulo. Se fosse utilizado de forma correta, com a adoção de técnicas agroflorestais e de agricultura ecológica e associada a uma política séria de reforma agrária, esta área poderia se tornar um importantíssimo centro de produção de alimentos.
Um pequeno grupo de empresas produz, como um todo, um número igualmente pequeno de empregos. Os benefícios que elas trazem, portanto, são bastante restritos, se considerarmos o grande volume de seus lucros e dos danos sócio-ecológicos por elas provocados.
Um dos aspectos mais absurdos e ilegais da ação das madeireiras de mogno é a invasão de áreas indígenas, reservas ecológicas e reservas extrativistas. Cerca de 90 grupos vivem na área de ocorrência do mogno e algumas tribos, como as dos Nambikwara e dos Uru-eu-wau-eau, em Rondônia, têm sido invadidas e roubadas.
Na sua cobiça por conseguir cada vez mais mogno, as madeireiras abrem de forma caótica estradas em direção à florestas. Sua abertura representa um crime ecológico, pois ocorre de forma descuidada e sem levar em conta princípios de topografia ou hidrografia.
Quer dizer, estamos destruindo aquilo que nem chegamos a conhecer.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
TRANSAMAZÔNICO
A seguir um breve resumo da reportagem que saiu no Caderno Ela do jornal carioca O GLOBO no dia 12 de julho de 2008.
TRANSAMAZÔNICO
TRANSAMAZÔNICO
De volta para casa, designer lança linha de produtos na Fundição Progresso. Seu nome combina com sua postura ecológia e tem uma pontinha de poesia. João Bird, designer autodidata, é um passarinho de asas vigorosas e acaba de voltar de uma temporada na Amazônia. Temporada é uma maneira de dizer. Foram dez anos rodando pela região, onde desenvolveu trabalhos com comunidades indígenas no Alto Solimões e abriu um escritório em Manaus. Longo caminho para quem desenhou sua primeira cadeira aos 15 anos - produzida até hoje-, fez arquitetura na FAU em São José dos Campos e resolveu se dedicar à fabricação de escadas de madeira.
foto do making of por Lamartine Ataide
quinta-feira, 15 de abril de 2010
O BRASIL AMA OU NÃO AMAZÔNIA?
Direção Amazônia
Já foi dito aqui no blog que João Bird morou 10 anos na Amazônia mas o que leva uma pessoa a largar seu escritório em Ipanema e tudo o mais e embarcar nessa aventura?
Em 1992 João Bird produziu industrialmente sua primeira linha de móveis, 450 unidades que batizou de Linha Raza, em razão de sua baixa estatura. Foi produzida com sobras de mogno que não atendiam ao padrão comercial, e em muitos casos eram usadas como lenha para caldeiras.
Em 1992 João Bird produziu industrialmente sua primeira linha de móveis, 450 unidades que batizou de Linha Raza, em razão de sua baixa estatura. Foi produzida com sobras de mogno que não atendiam ao padrão comercial, e em muitos casos eram usadas como lenha para caldeiras.
No ano de 1994 o designer foi à um debate na PUC-Rio contra o uso do mogno, pois esta já era uma árvore em extinção, realizado pelo Greenpeace. Ao se apresentar e dizer que estava utilizando o mogno como matéria prima recebeu uma grande vaia dos vários jovens que lá estavam. Quando as vaias cessaram ele argumentou que se os assuntos ali debatidos não chegassem de maneira muito clara aos marceneiros, carpinteiros, arquitetos e designers pouco disso valeria, pois são estes profissionais os maiores responsáveis pelo uso da madeira. Sua participação lhe valeu o convite de seguir com o Greenpeace por 45 dias na Amazônia em um projeto em defesa das floretas tropicais do mundo, mapeando serrarias e pequenas carpintarias da região. Essa viagem foi impacto, ao ver a Lua e as estrelas refletidas no Rio Negro era como se flutuasse com a canoa no espaço.
Após os 45 dias retornou para o Rio de Janeiro e em 1996 voltou à região quando recebeu o convite da ONG Saúde e Alegria, em Santarém, Pará, para fazer a cenografia do III Encontro de Promoção Social e Ambiental da ONG, no rio Arapiuns, afluente do Tapajós, na comunidade de São Francisco. Para a realização do trabalho teve a ajuda de mais ou menos 42 homens da comunidade. Foram 40 dias de experiências muito interessantes e importantíssimas para sua decisão.
Após os 45 dias retornou para o Rio de Janeiro e em 1996 voltou à região quando recebeu o convite da ONG Saúde e Alegria, em Santarém, Pará, para fazer a cenografia do III Encontro de Promoção Social e Ambiental da ONG, no rio Arapiuns, afluente do Tapajós, na comunidade de São Francisco. Para a realização do trabalho teve a ajuda de mais ou menos 42 homens da comunidade. Foram 40 dias de experiências muito interessantes e importantíssimas para sua decisão.
Uma delas rendeu uma boa história: na região é conhecido o mito do "Boto", que possui a qualidade de emergir das águas dos rios à noite, adquirir forma humana e se tornar um homem tão atraente que o magnetismo é irresistível à todas as mulheres. Por isso, toda donzela era alertada por suas mães para tomarem cuidado com os flertes que recebiam de homens bem vestidos e usando um chapéu, pois este era usado para ocultar um orifício para respiração que originalmente o animal possui no alto da cabeça. João Bird quando chegou na comunidade estava vestido com uma camisa florida, óculos escuros e um chapéu. Eugênio Scannavinno Neto, fundador da ONG, falou aos habitantes da comunidade que o designer seria seu chefe e ao final perguntou se eles teriam algum questionamento a fazer. O senhor mais velho da comunidade pediu a palavra e disse que João não poderia nem olhar e nem se aproximar das moças de lá. João ficou sem acreditar mas consentiu pois não teve escolha. Dias depois descobriu que por via das dúvidas os ribeirinhos preferiam se prevenir.
Outro caso que chamou sua atenção foi o fato de Silvio, exímio carpinteiro e seu braço direito, à três dias do encontro e milhares de coisas a fazer, não ter aparecido para trabalhar de manhã. À tarde, todos trabalhando ele apareceu com uma bolsa à tira-colo e uma vara de pescar. João perguntou o por quê de sua ausência. Silvio disse que naquele dia não era dia de trabalho era dia de pescar, e deixou o designer encantado com a pureza e a verdade daquele lugar.
O encontro rendeu uma foto novela. Entre voluntários e ribeirinhos, ela contou com a participação de Giulia Gam, que a dirigiu ao lado de João, e Marcelo Tas que também estava presente.
Outro caso que chamou sua atenção foi o fato de Silvio, exímio carpinteiro e seu braço direito, à três dias do encontro e milhares de coisas a fazer, não ter aparecido para trabalhar de manhã. À tarde, todos trabalhando ele apareceu com uma bolsa à tira-colo e uma vara de pescar. João perguntou o por quê de sua ausência. Silvio disse que naquele dia não era dia de trabalho era dia de pescar, e deixou o designer encantado com a pureza e a verdade daquele lugar.
O encontro rendeu uma foto novela. Entre voluntários e ribeirinhos, ela contou com a participação de Giulia Gam, que a dirigiu ao lado de João, e Marcelo Tas que também estava presente.
João voltou ao Rio e não aguentou mais. No ano seguinte retornou à Amazônia e lá ficou por dez anos.
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